quarta-feira, 12 de novembro de 2014

REFLEXÃO E AÇÃO - CADERNO IV - TÓPICO 1



TÓPICO 1: Tema: Áreas de conhecimento e sua relação com o currículo

1) Assistir ao filme “PONTO DE MUTAÇÃO


2) Após assistirem ao filme , estimulados para pensar formas de promover uma visão mais integrada sobre os temas no contexto escolar, convidamos vocês para refletirem e esboçarem uma forma de trabalhar o tema “Educação Alimentar e Nutricional” de forma articulada entre os componentes curriculares. 
Para provocar o diálogo e dar início à atividade, leiam o texto “Alguns elementos para se pensar a Educação Alimentar numa perspectiva Integradora” (abaixo) e procurem outras fontes de informação. 

“Alguns elementos para se pensar a Educação Alimentar numa perspectiva Integradora”

No Brasil, a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi regulamentada em agosto de 2010, por meio do Decreto nº 7.272. A referida legislação institui uma série de diretrizes e objetivos, que podem ser resumidos nos seguintes princípios: “(i) promover o acesso universal à alimentação adequada; (ii) estruturar sistemas justos, de base agroecológica e sustentáveis de produção, extração, processamento e distribuição de alimentos; (iii) instituir processos permanentes de educação e capacitação em segurança alimentar e direito humano à alimentação adequada; (iv) ampliar e coordenar as ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para povos indígenas e comunidades tradicionais; (v) fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional; (vi) promover a soberania e segurança alimentar e nutricional em âmbito internacional; (vii) promover o acesso à água para consumo humano e para a produção de alimentos” (p. 15-16). 
A segurança alimentar engloba desde aspectos relativos às normas de produção, o transporte e o armazenamento dos alimentos até o acesso físico e econômico a alimentos básicos para a existência. O emprego, a educação, a saúde e a informação caracterizam a importância da temática e se apresentam, também, nos direitos à alimentação adequada (direito de estar livre da fome e da má nutrição) e à soberania alimentar (direito dos povos de definir suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo dos alimentos). 
O costume alimentar de um povo é determinado não só pelas características do ambiente como também pela tradição cultural e pela produção de técnicas e organização de trabalho de um povo. Contudo, esse processo é dinâmico e o contato entre culturas promove a modificação de hábitos alimentares nas sociedades, como é o caso da alimentação fast-food difundida pelo mundo. A hábitos alimentares nas sociedades, como é o caso da alimentação fast-food difundida pelo mundo. 
A alimentação é uma prática vital para os indivíduos, mas a compreensão em torno dela implica no entendimento de um sistema de significações e sentidos socioculturais a ela associada. O significado e os sentidos de um prato de insetos, por exemplo, é diferente para povos ocidentais, pois a cultura influencia na sensação de prazer ou repulsa dos alimentos. Alguns pratos funcionam como demarcadores identitários regionais (pão de queijo mineiro, vatapá baiano, etc.). A religião também se constitui um importante fator de influência na constituição da cultura alimentar de um povo impondo tabus alimentares. O conhecimento e o domínio sobre as formas de produção do alimento, a sua forma de preparo, de ingestão e de apresentação e os momentos em que são apreciados também sofrem influência da cultura. 
Portanto, uma perspectiva integradora da educação alimentar no currículo escolar implica necessariamente abordar, além de conhecimentos sobre os valores nutricionais dos alimentos, que se encontram sistematizados nos conhecimentos das áreas de ciências da natureza, aspectos advindos de análises históricas e socioculturais da área de ciências humanas, dentre outros.

3) Vejam o filme “A Vila”, de M. Night Shyamalan (2004).  E, para completar o estudo, sugerimos que levem para a sala de aula as reflexões propostas abaixo.




(Resumo: A história se passa em uma comunidade rural ambientada no século XIX, autossustentável,administrada por um conselho de anciãos. Além da vila, há outros dois ambientes no filme, o bosque e a cidade. O primeiro é habitado por criaturas perigosas, já o segundo é apresentado como lugar do crime, da violência, do mal.O bosque é cercado por um grande muro com cerca elétrica e câmeras de monitoramento, com a presença de vigias motorizados. Ultrapassar essas fronteiras traz um enorme risco. 
Uma medida de segurança é adotar o princípio do acautelamento, da preservação — elaborar e fixar formas para coibir ou inibir as possibilidades de conexão entre esses mundos.)

3.1) Faça uma pequena reflexão sobre o nosso isolamento no interior das nossas disciplinas: quais os riscos que parecem existir ao tentar interconectar os “pequenos mundos” ? 
Obs.: Relacionar com o filme “A Vila”.

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